segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O terceiro (e último, graças a Deus!) trimestre

Sete meses e minha barriga não parava de crescer. Não apenas por causa do bebê, mas por comer muito em decorrência da ansiedade, que era demais! Até que um exame de glicemia veio alterado: estava com intolerância a glicose. O que? Tipo um "começo de diabetes". Minha mãe é diabética e isso ajudou também. Adeus sorvete, chocolate, refrigerantes e todo o tipo de doces. Meu passatempo era pesquisar sobre essa condição. Quando vi que muitos bebês a termo morriam por causa disso, entrei em parafuso. Depois do baque, segui firme na dieta, com a ajuda do meu marido me policiando, é claro. À noite sempre fazíamos caminhadas com o cachorros e aproveitávamos para colocar os assuntos em dia. Eu adorava. Enfim, consegui controlar meu peso e os próximos exames foram normais.
Quanto mais perto do parto chegava, mas relatórios, visitas, vacinações, palestras, etc, apareciam para eu fazer lá no trabalho. Cheguei a ficar uma noite em claro digitando um relatório enorme, mas dei conta de tudo. Às vezes, ficava contando os dias que faltavam para o bebê nascer, num calendário enorme que ficava na sala de vacina. Os dias voavam e eu queria trabalhar até o finzinho. Porém numa das últimas consultas ao GO, ele vendo meus pés edemaciados e minha pressão se elevando cada vez mais, me intimou a tirar logo a licença e já marcou o dia do parto: 17/09. Onze dias antes do meu aniversário, no mesmo hospital onde há quase trinta anos eu havia nascido.
Enquanto isso o quartinho do bebê estava quase pronto. Paredes verdinhas para receber nosso Bruninho. E tudo o que remetia ao tema Safari era bem-vindo. Em poucos dias meu sogros chegariam para nos ajudar nos últimos detalhes.

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