Enfim, paz! Fim dos desconfortos da gravidez. Quando entrei no quarto mês, parecia que tinha ganho um cota extra de energia. Trabalhava oito horas diárias, continuava com meus afazeres domésticos e ainda fazia faxina nos fins de semanas. Por muitas vezes, nem me lembrava que estava grávida.
Foi nessa também nessa época que meu bebê começou a se mexer. Primeiros uns choquinhos, depois chutinhos mais fortes. Adorava compartilhar esses momentos com meu marido, que sempre ficava emocionado.
Aos seis meses, descobrimos o sexo do bebê. Não escondia de ninguém que sonhava com uma menina. Porém, depois de vários ultrassons, sem nem ter esperanças lá íamos nós de novo. Estávamos meu marido e eu na sala de ultrassonografia, quando o médico entrou, todo sisudo, percorrendo o aparelho por toda a extensão da minha barriga, mostrando o fêmur, o crânio, abdômen (coisas que já tínhamos visto inúmeras vezes) e, de repente, dispara: "-Vocês já sabem o sexo do bebê, não é?" Instantaneamente respondemos juntos: Não!!! Ele deu uma paradinha e disse, olhando para os nossos olhos arregalados: "-É menino! Olha aqui a "pinta" dele!" Na hora o César ficou bobo de tanta alegria, afinal, desde o começo ele tinha certeza que vinha pela frente um meninão. Em seguida ligamos para nossas famílias. O mais engraçado foi minha sogra, que compartilhava comigo o sonho da Maria Giulia. Pensou ela que estávamos brincando e ficou sem reação. Agora ela está radiante com a idéia de ser avó de um menino. Quem sabe da próxima vez não vem nossa menina?
O temível terceiro trimestre estava se aproximando e essa calmaria estava com dias contados...
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