quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aprendendo a dirigir

Consegui, há um ano, minha carteira de motorista. Não que fosse algo que eu quisesse muito, pelo contrário, meu então noivo era o maior interessado. Depois guardei a dita cuja na carteira e nunca mais toquei no assunto. Até descobrir-me grávida: deixar de ir ao trabalho dirigindo por quinze minutos para andar de ônibus por duas horas para mim tudo bem, mas com um bebê na barriga, sem condições!
No começo, meu marido ia me deixar e me buscar. Depois eu ia dirigindo e ele ao meu lado me dando orientações, muitas vezes, de um jeito nada delicado... Até que um dia decidi dirigir sozinha e dirigi até uma semana atrás.
Saldo da brincadeira: um ônibus amassado, um ciclista atropelado, uma batida traseira numa árvore, uma quase-batida numa moto (se é que isso existe) e arranhões no carro do médico mais chato do meu trabalho. Pior que pela minha fama de barbeira, ainda fui acusada de bater no carro de uma estagiária do meu posto. O que me custou uma arranhão na lateral de ponta a ponta. Fazer o que, né?
Enfim, agradeço ao meu marido toda a força que ele me deu e até relevo suas broncas. Uma das coisas que eu mais admiro nele é sua maneira de achar que todos podem melhorar sempre. E eu já estava esquecendo do quanto isso é bom. Já posso ir aos lugares que quero sem depender de ninguém e, daqui a pouco, com o Bruninho devidamente instalado em seu bebê-conforto, no banco de trás.

1 comentário:

  1. Já que você já pode ir a todos os lugares sozinha, quero ver você ir até a casa de sua mãe amanha viu. :p

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