terça-feira, 25 de agosto de 2009

O primeiro trimestre....

Até um mês depois de descobrir a gravidez eu estava muito bem, obrigada! Pensei até que fosse uma das poucas felizardas a não ter nenhum incômodo no início da gestação. Mas foi só completar dois meses e o pacote de sintomas da gravidez caiu sobre a minha cabeça. Eram náuseas, vômitos, tontura, queda de pressão, fome de hora em hora, sono, irritação, cólicas, enfim, tudo que eu já havia estudado nos livros, mas nem imaginava que fosse tão terrível. Lembro-me da primeira vez que entramos na nossa atual casa. Nossa! Aquele cheiro de tinta acabou com o meu estômago, e logo fui inaugurar o banheiro, vocês sabem como. Todos os dias, ao me levantar, a primeira coisa que eu colocava no estômago era um comprimido para enjoo. Uma vez, vendo que o remédio não tinha feito muito efeito, tomei outro logo em seguida. O resultado foi que, quando eu estava no trabalho, comecei a ficar tonta e a minha auxiliar, vendo que eu não estava bem, tratou logo de chamar a médica para medir a minha pressão. Estava muito baixa. Abaixei a cabeça, respirei fundo, tomei um café e fiquei melhor.
Fiquei muito sensível também. Chorava por tudo! Quem sofreu mais com isso foi meu marido, coitado! Disse que eu estava muito chata. E eu devia estar mesmo.
Quem vê em novelas grávidas devorando tudo o que veem pela frente, pode ter certeza que é verdade. Pelo menos comigo foi assim. Por isso fui engordando tanto, que sempre me davam dois meses a mais do que eu estava.
Fora o medo de, Deus me livre, perder o bebê. Quem assistiu o filme "Marley e eu", viu a cena em que a esposa do personagem principal passa por um ultra-som e o médico detecta que o bebê está sem os batimentos cardíacos. Esse era o meu pesadelo. Até que na minha primeira consulta pré-natal, vi na tela do aparelho meu feijãozinho se mexendo e seu coraçãozinho batendo acelerado. Meu marido segurou forte a minha mão e beijou a minha testa todo emocionado e eu quase que não conseguia respirar nesse momento.
Enfim, o primeiro trimestre não foi brincadeira mesmo! De repente, no início do quarto mês, todos esses sintomas desapareceram. Mas isso é assunto para um próximo post....

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